No âmbito do Fantasporto, por muitos considerado o maior festival de Cinema português, fui ao Rivoli ver Bellflower de Evan Godell.
Infelizmente, este ano apenas consegui lá ir duas vezes e apenas uma para ver um filme. Esperemos que, para o próximo ano, o festival tenha em conta os meus testes e me deixe lá ir todos os dias.
Assim, como maior parte dos filmes do Fantasporto, é um desconhecido no circuito comercial. Todavia, as expectativas depositadas neste filme eram enormes visto ter sido apelidado, por muitos, como o filme independente do ano.
Portanto, Bellflower segue a vida de dois jovens adultos e das suas aventuras e peripécias na Bellflower Av. enquanto se preparam para um ambiente apocalíptico, através da construção de um lança-chamas entre outras armas, e se envolvem com a comunidade local.
Desta forma, Bellflower pega num argumento delirante com uma narrativa interessante que se desvanece em prol da realização distinta e efusiva de Godell que nos transmite uma alucinante aventura a par de uma fotografia deslumbrante e com uma banda-sonora a fazer jus a todo o resto.
E, deste modo, Bellflower, ao mesmo tempo que transmite uma viagem alucinante com diversos aspectos técnicos a roçar a perfeição num estilo vintage único, consegue, igualmente ,espreitar alguns pontos filosóficos e importantes que deambulam nas mentes dos jovens adultos.
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