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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Submarine (2010)


Um cenário cinzento. Um adolescente diferente. Um mundo completamente normal.
Quando se olha para Submarine vê-se mais que uma simples produção de Gales. Existe nesta peça uma espécie de pérola submersa, à espera de ser encontrada. Não é lamechas, é a vida real.
Oliver Tate (um espantoso desconhecido Craig Roberts) é uma rapaz envolto em palavras difíceis e em sonhos. Conhece a rapariga que, pensa ele, lhe irá afectar a vida inteira. O mundo de Oliver muda deste então.
Perante as indiferenças e problemas de comunicação dos pais, perante a amargura da escola e perante a socialização unida com o amor, Submarine torna-se numa importante obra sobre como é ser um adolescente. Não são cheer leaders e jogadores de futebol perante um cenário colorido com adolescentes a conduzir carros e aulas divertidas. É um mundo cruel, ingénuo e triste. Depende do que fazemos dele. Se fazemos falta nele. Como um submarino, muitos adolescentes sentem-se afogados. Oliver é um deles.
nota 8[5]

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